Os cereais foram, ao longo da história humana, o alimento a partir do qual se desenvolveram todas as culturas civilizadas. Em muitas civilizações a palavra “refeição” é sinónimo “cereal” como o exemplificam as palavras “meal” em inglês ou “gohan” em japonês. Houve mesmo culturas, como os aztecas e os maias, que deificaram o seu cereal base. Para os maias, os homens eram, literalmente, feitos de milho.
Na cultura judaico-cristã, o pão tem um simbolismo sagrado. A expressão “o pão nosso de cada dia” demonstra o papel central dos cereais na alimentação diária e os cereais representam também, simbolicamente, uma ligação para com o mundo do divino.
Dum ponto de vista biológico, a estrutura dos nossos maxilares, dentes e sistema digestivo (particularmente os intestinos), parece indicar que o ser humano é um mamífero designado para ingerir cereais e vegetais maioritariamente, tendo os outros alimentos um papel secundário na alimentação.
Infelizmente, nos tempos modernos o consumo de cereais tem vindo a decrescer significativamente, com a agravante de que os cereais consumidos pela maioria das pessoas são muito refinados, bastante diferentes dos cereais integrais ou semi-integrais usados pelos nossos antepassados. Por outro lado, são produtos usados ao pequeno-almoço misturados com açúcar, corantes e produtos químicos, que de cereais verdadeiros têm muito pouco ao contrário do que nos dizem as campanhas de marketing.
Os cereais integrais incluem massas, arroz integral, cuscuz, flocos de aveia e outros, millet, trigo-sarraceno, pão de boa qualidade e um grande número de outras variedades. Siga o meu conselho e comece a descobrir e saborear os autênticos cereais integrais.
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