Ontem, consegui finalmente ver o documentário “Uma Verdade Inconveniente” com Al Gore; e hoje não consigo deixar de escrever sobre o tema do filme: a forma como nós, humanos, abusamos de uma forma displicente e irresponsável do planeta, podendo assim criar uma catástrofe ecológica inimaginável num período tão curto como os próximos 10 anos.
Mas o filme transporta também uma mensagem de esperança: a de que podemos reverter o processo se cada um de nós assumir a responsabilidade pelo problema e começarmos a ser mais conscientes sobre a forma como o nosso modo de vida afecta todo o planeta.
Na maioria das vezes estamos tão centrados em nós mesmos e temos uma visão tão fragmentada e analítica da vida que não consideramos que cada pequeno acto do dia a dia pode na realidade ter consequências calamitosas quer na nossa saúde e meio ambiente quer em áreas recônditas do planeta a milhares de quilómetros do local onde vivemos.
O que comemos e bebemos, o tipo de roupas que vestimos, o calçado que usamos, a actividade física que não fazemos, o lixo que não reciclamos, as voltas desnecessárias de automóvel que damos, a tralha a mais que compramos, tudo isso são peças fundamentais desta equação que requer uma solução rápida e eficiente.
E a solução passa pela vontade política, mas passa principalmente, penso, por uma maior consciência de como estamos verdadeiramente ligados ao ambiente que nos rodeia; e um menor egocentrismo – explorar a Natureza com o intuito único de obter lucro pessoal (ou corporativo) conduz inevitavelmente a sarilhos. Ou não tivesse a Natureza uma sabedoria e uma ordem próprias.
Outono – Reflexão
Artigo 17 Em meados de Setembro, existe um equilíbrio entre as energias Yin e Yang. Isto é, nessa altura do…