O café é seguramente uma das bebidas mais consumidas em todo o Mundo e também uma das que mais polémicas gera no que toca ao facto de poder ou não afectar a saúde. Na realidade, estamos a falar da cafeína que, para além de estar presente no café existe também em chás cafeinados, colas, chocolate e outros produtos.
A cafeína tem conhecidos efeitos estimulantes podendo, para algumas pessoas funcionar como um antidepressivo. Pode ainda ajudar a dissolver cálculos renais, auxiliar a digestão de gordura, entre outros.
Mas a cafeína tem também consideráveis efeitos indesejados: faz as glândulas supra-renais produzirem imensa adrenalina, deixando as pessoas inicialmente muito agitadas e depois muito cansadas (altura em que bebem outra chávena de café). Pessoalmente, acho que a cafeína é uma das causas principais de cansaço crónico.
Os níveis de açúcar são também afectados pelo consumo de cafeína, produzindo-se frequentemente condições hipoglicémicas crónicas.
A cafeína inibe a absorção de vitaminas do grupo B e faz o organismo excretar minerais como cálcio ou ferro, contribuindo, por exemplo, para a descalcificação óssea.
Segundo a abordagem macrobiótica, para além dos efeitos acima descritos, o café exaure a nossa energia vital, e afecta principalmente órgãos como as glândulas supra-renais, os rins e a bexiga. O sistema imunitário é também bastante taxado, particularmente pela excessiva estimulação de adrenalina e efeitos negativos nos níveis de glicemia.
A ter particular atenção é a combinação sinergética da cafeína com açúcar (café, chocolates, etc.) que amplifica significativamente os efeitos negativos de ambos.
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